História - O Começo do Sulco Divisório entre Nosso Povo e a "Igreja"

No livro: Dois Caminhos, autor, Abraham Cohen, Edições Biblos Ltda. Rio de Janeiro, 1964, página 99. Encontramos esta primeira informação:

“A crucificação foi um rude choque para os discípulos (...) e abalou severamente a sua fé. Mas prevaleceu a esperança, e eles estavam animados pela convicção de que (Ele) reapareceria sobre a face da terra para cumprir a sua missão. Aqueles que aceitavam esta crença constituíam um pequeno grupo dentro da comunidade judaica, “os nazarenos”, isto é, os que criam em (...) o Messias”.

Note-se a categórica afirmação deste historiador para o nome dos israelitas que aceitaram o Seu Messias e Salvador.

Um historiador conceituado, Philip Hughes, no livro: História da Igreja Católica, tradução de Leônidas G. de Carvalho, segunda Edição, Revista e Ampliada, Editora Dominus, São Paulo, na página 18, fez esta declaração:

“Os cristãos judeus, vagando dali por diante pela Palestina, não mais foram considerados cristãos pelos seus companheiros gregos e sírios. Passaram a ser Nazarenos...”.

Devemos começar a compreender que se abriu um sulco divisório entre os que são chamados como “cristãos judeus”, pois, sua origem e continuidade era dos primeiros seguidores do Messias, todos de origem israelita, e os outros chamados de “cristãos”, cuja origem era grega ou síria, ou seja, não mais acreditando como os primeiros. O mais notável, porém, é que a história vai reconhecer nesses primeiros seguidores do Senhor, um povo chamado pelo nome de: Nazarenos, portanto, eles eram de origem israelita e mantinham a verdadeira Herança de Fé do Povo de Deus.